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segunda-feira, outubro 20, 2008

Revolução a 4 de Novembro?




Estamos na prática a 3 semanas das mais disputadas e interessantes eleições do mundo. Dia 4 de Novembro saberemos se o novo inquilino da Casa Branca será o conservador McCain, ou o democrata e liberal Obama.

Como sempre, cada eleição norte-americana é terreno fértil para várias indústrias, sobretudo as do marketing. Movem milhões de dólares, dinheiro que acaba por não ser totalmente desperdiçado na medida em que há muito empregos em jogo – ainda que temporários - e empresas que recebem um novo fôlego.

Para mim, a grande incógnita não está na personalidade do novo presidente. A minha pergunta é se o novo presidente será capaz de ser mais do que um simples relações públicas dos lobbys que verdadeiramente, comandam a potência industrial, militar e política que são os EUA. Saberá o novo presidente bater o pé á CIA, ao FBI, aos lobbys petrolíferos e a quaisquer outras forças poderosas e sombrias, abrigadas nos bastidores? E se conseguir, o que impede que se torne um novo Kennedy cuja(s) bala(s) pôs(eram) fiz ao sonho da mudança? Será forte, ou será um peão? Terá conteúdo, ou será um pacote vazio de propaganda? Haverá de facto condições para uma mudança, ou o status quo é mais poderoso que o ceptro de um presidente?

O que é mais frustrante é que um candidato a presidente não possa (sob pena de perder votos) dizer aquilo que de facto pensa acerca dos assuntos que lhe são apresentados. Quando diz o que pensa, ele toma uma posição. Tomar uma posição é preterir outra, que por vezes vai contra a opinião geral do eleitorado. Os presidentes são-no frequentemente feitos de frases feitas. É assim que ganham eleições. O que são quando presidentes em exercício mostra frequentemente esta realidade.

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