tag:blogger.com,1999:blog-13637648.post1015898418579360834..comments2023-07-23T14:45:17.708+01:00Comments on Casa do Ser: A "massa crítica" docente - para uma Educação com letra maiúsculaRuben David Azevedohttp://www.blogger.com/profile/16770692686282968287noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-13637648.post-62631710984679635252013-06-25T11:29:23.857+01:002013-06-25T11:29:23.857+01:00Obrigado Carina por teres tido o cuidado e a dispo...Obrigado Carina por teres tido o cuidado e a disponibilidade para responder ao desafio lançado por este artigo: pensar a educação de um modo abrangente e radical. Ruben David Azevedohttps://www.blogger.com/profile/16770692686282968287noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13637648.post-14126544043870569702013-06-21T17:00:35.564+01:002013-06-21T17:00:35.564+01:00Olá Ruben! Obrigada pela tua reflexão de que goste...Olá Ruben! Obrigada pela tua reflexão de que gostei muito. <br />Nestes últimos tempos, tal como tu, também tenho refletido nesta questão do que é ser-se um bom professor e acabo quase sempre por bater na mesma trave: a de que o professor ou a professora que somos depende extremamente ou demasiadamente do ser humano que se é. Para o bem e para o mal. Por detrás da atividade docente deve estar – o dever ser, como tu bem falas – o exercício da integridade ou da «inteireza» humana e eu penso que todos os professores, deviam partir desse exercício de mais humanidade para depois conseguirem estruturar a sua profissionalidade, tornando-se paulatinamente verdadeiros profissionais. E assim humanidade e profissionalidade encontrar-se-iam na defesa de que o dever-ser é um possível que poucas vezes reconhecemos como possibilidade. Essa trave ou limite de que te falava depende pois de toda uma estrutura que não nos pode ser alheia. Depende do nosso compromisso com a sociedade, com a escola, com as famílias, com a nossa família, com as crianças e jovens, e sobretudo, parece-me, depende do compromisso que temos connosco próprios. Há muitas pessoas que defendem que não é necessário ser-se boa pessoa para se ser um bom professor, mas eu defendo afincadamente o contrário. A atividade do professor por ser uma atividade pública que influencia e transforma o mundo ou o horizonte de outras pessoas não pode ser desligada do bem individual e comum. O professor tem esse poder de desviar ou de arrepiar caminho para a busca de uma humanidade melhor. De um mundo melhor. Se para tal não é necessário ser-se uma boa pessoa, então é necessário ser-se o quê? Como bem lembras H. Arendt «O professor é o embaixador do mundo perante as crianças e os jovens, e isso torna-o responsável por esse mesmo mundo (dizia Hannah Arendt).» E ela também dizia nesse texto sobre a crise na educação que «quem se recusa a assumir a responsabilidade do mundo não deveria ter filhos nem lhe deveria ser permitido participar na sua educação.» Uma frase forte, é verdade. Mas é a partir dela que a educação se torna também um tema filosófico que nos dá (a alguns) que pensar, e muito. Desse modo, é preciso seguir pensando, comportando-nos de acordo com o que pensamos e sempre na esperança de que, um dia, numa pequena sala de aula ou até mesmo na rua, podemos vir a angariar e a despertar mais consciências filosóficas para esta e para outras questões.<br />Ana Carina Vilareshttps://www.blogger.com/profile/13404374855373577217noreply@blogger.com